Chegamos ao fim de mais um ano e precisamos outra vez de renovação. A humanidade necessita de recomeços periódicos – por isso o tempo cíclico é tão importante: se não precisássemos do conforto de um ano novo, contaríamos apenas os dias, ou talvez ainda os meses, que não teriam os nomes pelos quais os conhecemos, mas seriam lembrados talvez por algum acontecimento: nascimentos, conquistas, casamentos, mortes, tragédias… o que ocorresse.
Somos parte da natureza e, à medida em que percebemos o seu caráter circular, também nos entendemos como seres cíclicos: assim como a natureza exterior necessita da repetição contínua das estações do ano para renovar a sua criação, a natureza interior do ser humano requer o simbolismo ensejado por um novo ano para restaurar as suas forças.
Este período de renovação não é uma época comum: é tempo de interagir, de celebrar, de dar e receber presentes, de participar de dinâmicas divertidas com colegas de trabalho, de partilhar o alimento com outras pessoas. É tempo de transbordar amor e suas várias expressões, entre elas, generosidade, gentileza, bondade, solidariedade, bom humor e alegria.
Viver uma mudança de ano em um período de pandemia torna este tempo ainda mais extraordinário: devemos estar perto e ao mesmo tempo longe, transformar o amor do discurso em comportamento de cuidado de si mesmo e dos outros por meio do uso de máscara e do distanciamento social.
Que nós estejamos à altura dos desafios do presente.
O Centro de Ciências Agrárias deseja a toda a comunidade acadêmica boas festas e que em 2022 estejamos ainda mais fortes e juntos para avançar em busca dos nossos sonhos.
