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Universidade Federal do Ceará
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Defesa de Tese na Fitotecnia

Data de publicação: 30 de julho de 2015. Categoria: Notícias

Hoje, dia 30 de julho de 2015, a aluna Karla Pollyanna de Carvalho Nascimento estará defendendo sua tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Fitotecnia.

 

A tese tem o títuloPOTENCIAL FISIOLÓGICO E DESEMPENHO AGRONÔMICO DO CRAMBE (Crambe abyssinica Hoechst) PRODUZIDO NO ESTADO DE CEARÁ, e foi orientada pelo Professor Sebastião Medeiros Filho.

A banca será composta pelos professores Sebastião Medeiros Filho (presidente), Alexandre Bosco de Oliveira (UFC), Renato Innecco (UFC), Ciro de Miranda Pinto (UNILAB) e Maria Clarete Cardoso Ribeiro (UNILAB) às 14:00h.

 

Resumo:

  • Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial fisiológico e produtivo do crambe. Foram realizados dois experimentos, tendo no primeiro testadoe a viabilidade das sementes de crambe armazenadas em diferentes ambientes e embalagens, visando a sua conservação durante o armazenamento, enquanto no segundo objetivou-se avaliar o desempenho agronômico do crambe, através da produtividade da massa e do óleo, em diferentes combinações de adubação e espaçamentos. O delineamento experimental utilizado no primeiro experimento foi o inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Sendo a parcela principal os ambientes de armazenamento (natural, câmara fria e freezer), nas subparcelas as embalagens (papel, polietileno preto, polietileno transparente e garrafa pet) e nas subsubparcelas os períodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses). As sementes foram armazenadas por um período de oito meses em diferentes ambientes: câmara fria e seca (10°C e 45% UR), em condições ambientais de Fortaleza-CE (27-33°C) e freezer (-20°C). A cada dois meses as sementes foram submetidas à determinação do teor de água e aos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica. Ao término do trabalho foi possível concluir que não se recomenda a utilização de papel como embalagem das sementes em ambiente natural, por longos períodos de armazenamento, uma vez que o tempo médio de germinação pode zerar. Ao se armazenar as sementes em garrafas de polietileno ao longo do período de armazenamento, recomenda-se utilizar a câmara fria, já que os índices de velocidade de germinação são melhorados, bem como a taxa de germinação vai melhorando até um período maior de dias de armazenamento. O envelhecimento acelerado das sementes torna-se mais intenso nos primeiros momentos de armazenamento, declinando ao longo do período, no entanto continua a ocorrer em menor velocidade. A condutividade elétrica aumenta linearmente no decorrer do período de armazenamento, e por melhor que seja a embalagem, pode haver um comprometimento na qualidade das sementes, sendo as embalagens de polietilenos as mais eficientes para o acondicionamento das sementes, por reduzir o prejuízo nessa variável. Já no segundo experimento, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4×4 com 4 repetições. Os fatores estudados foram 4 espaçamentos entre linhas (15; 20; 25; 30 cm) e 4 combinações de NPK para adubação (C0 = sem adubação; C1= valores mínimos recomendados; C2= valores médios entre os mínimos e máximos recomendados; C3= valores máximos recomendados de NPK). Inicialmente realizou-se a caracterização das sementes em laboratório, e posteriormente testadas em campo experimental, quanto à produtividade de grãos (kg.ha-1), produtividade de óleo (L.ha-1), e teor de óleo das sementes (%). A produtividade máxima de grãos estimada foi de 1.494,58 kg.ha-1, sem adubação, utilizando 21,50 cm de espaçamento. Já adubando, com as recomendações máximas de NPK, a produtividade estimada aumentou para 1.938,44 kg.ha-1 de grãos, em menor espaçamento (16,40cm). Com relação à produtividade do óleo em L.ha-1 após estimativa observou-se que independente da adubação, não se justifica utilizar espaçamento acima de 17,37cm, já que a referida produtividade não irá ultrapassar 427,06 L.ha-1. As sementes de crambe apresentaram uma capacidade máxima de rendimento de óleo de 26,76%, não sendo recomendado utilizar valores acima do mínimo de NPK, o que acarretará diminuição nesse rendimento.

 

Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – UFC

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