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Açúcar em excesso, saúde de menos

Data de publicação: 10 de abril de 2017. Categoria: Notícias

De todos os açúcares contidos no chocolate, destaque para a sacarose, que é isolada da cana-de-açúcar na forma de açúcar branco. Trata-se do ingrediente adicionado em maior quantidade (cerca de 50%) na composição dos chocolates ao leite, meio amargo e branco. A Profa. Dra. Andréa Cardoso de Aquino, que ministra a disciplina sobre tecnologia do açúcar e derivados no Departamento de Engenharia de Alimentos/CCA da UFC afirma: “Há chocolates que contêm a adição de sacarose e edulcorantes (adoçantes) para redução de calorias como é o caso de alguns chocolates lights. Existem chocolates que não contêm sacarose, apenas adoçantes, a exemplo da versão diet”.

‘Açúcar livre’

A s cotas diárias de ‘açúcar livre’ não devem ultrapassar 10% do total de calorias consumidas no dia (50 g), segundo a Organização de Agricultura e Alimentos e a Organização Mundial de Saúde. É sugerido que a redução de menos de 5% pode gerar benefícios adicionais à saúde.

A OMS define como açúcares livres “os monossacarídeos e os dissacarídeos (como a sacarose) adicionados aos alimentos e às bebidas pelo fabricante, pelo cozinheiro ou pelo consumidor, além dos açúcares naturalmente presentes no mel, nos xaropes, nos sucos de frutas e nos concentrados de sucos de frutas”.

Por faixa etária

Essa quantidade diária, descreve Andréa Cardoso Aquino, varia de acordo com a quantidade de calorias consumidas no dia e outros fatores (idade do indivíduo e quantidade de calorias que ele gasta durante o dia).

No geral, especialistas sugerem que crianças e idosos consumam no máximo 50 g de açúcar diariamente. Adolescentes podem ingerir no máximo 75 g, ao passo que para os adultos, a porção máxima é de 60 g (mulheres) e 70 g (homens).

É preocupante

São muitos os problemas de saúde relacionados ao consumo excessivo e contínuo do açúcar. A OMS expressou, em relatório técnico, que a ingestão elevada de açúcares livres é preocupante, pois está associada à má qualidade do regime alimentar, à obesidade e ao risco de doenças não transmissíveis (a exemplo das doenças dentárias).

Estudo do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) relata que o exagero de açúcar também tem relação com o aumento da pressão arterial e dos triglicérides e à redução do bom colesterol.

Outras consequências

A Profa. Dra. Andréa de Aquino explica: “quando ingerimos sacarose em excesso, o pâncreas fica sobrecarregado (a insulina é um hormônio que transforma sacarose em glicose). A glicose em excesso, não consumida, vira gordura e se acumula no organismo, causando doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade”.

O açúcar refinado rouba e destrói vitaminas do complexo B e minerais (cálcio e magnésio) abrindo as portas para cáries, infecções, osteoporose, câncer, retenção de sais de cálcio, além de causar a arteriosclerose.

Fonte: Jornal O Povo

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