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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias

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Bancas de Defesa de Dissertação – Mestrado em Economia Rural

Data de publicação: 19 de fevereiro de 2020. Categoria: Notícias

DISCENTE: MARIA BEATRIZ CUNHA PINHEIRO

DATA: 28/02/2020
HORA: 08:30
TÍTULO: Previsão de fontes renováveis e não renováveis selecionadas da matriz energética brasileira
RESUMO:
Os combustíveis fósseis ainda são a principal fonte geradora de energia em todo o mundo, devido à expansão do consumo e por serem recursos limitados, a utilização de energia fossilizada tornou-se uma preocupação mundial tanto nos quesitos eficiência energética quanto na questão ambiental. Investimentos no desenvolvimento tecnológico para o setor de energia é cada vez mais necessário para que haja o barateamento do consumo de energia e para a diversificação da matriz energética nacional. Visto que a produção da principal fonte energética mundial é fossilizada, o petróleo, e ainda possua produção oligopolizada com preços dados sem seguir a lei da oferta e procura, o seguinte questionamento foi levantado: Mudanças nos preços do barril de petróleo influenciarão a composição da matriz energética do Brasil ao ponto de mudar o perfil da matriz que ofertará energia a fim de abastecer a demanda interna como meta de longo prazo? Nesta perspectiva, o trabalho tem com principal objetivo avaliar a composição relativa da matriz energética brasileira, no que concerne à presença de fontes renováveis e não renováveis, ademais criar modelos de previsão da produção interna de energia para os anos de 2019-2030 a partir do período compreendido entre os anos de 1970 e 2018, ponderando a instabilidade dos preços internacionais do petróleo. Mais especificamente, o trabalho averiguou a evolução relativa das fontes renováveis e não renováveis que compõem a Matriz Energética Brasileira entre os anos de 1970 e 2018, estimou modelos adequados para fazer a previsão para cada fonte energética e também avaliou os possíveis impactos dos preços do barril de petróleo sobre a produção de energia dentro do período de 1970 a 2018 e para o período de 2019 a 2030. Os dados extraídos para a pesquisa são oriundos International Energy Agency (IEA) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), portanto são dados de natureza secundária. Para fazer previsões optou-se pela técnica Box-Jenkins que se utiliza de um arcabouço matemático e estatístico para gerar estimativas consistentes para previsões com base em séries temporais. Os resultados obtidos mostraram que a composição relativa da Matriz Energética brasileira passou por mudanças significativas no decorrer do período estudado, o uso do petróleo superou o uso de lenha na geração de energia n Brasil, tornando a fonte fossilizada a principal geradora de energia. As Taxas Geométricas de Crescimento comprovaram a análise gráfica com o petróleo possuindo a maior taxa, de 2,8% e a lenha com taxa negativa de -4,6%. A fonte renovável que se mostrou mais promissora para o Brasil na geração de energia foi a cana-de-açúcar com uma TGC de 1,4% ao ano. A pesquisa mostrou que, com exceção da lenha, todas as fontes energéticas são sensíveis em suas produções às alterações nos níveis de preços do barril de petróleo e que quando os preços se encontrarem em graus intermediários e baixos, a produção interna tenderá a recuar. O trabalho permitiu concluir que o Brasil ainda é dependente de fontes fossilizadas para geração de energia, mesmo que possua potencial em fontes alternativas como a cana-de-açúcar.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno – KILMER COELHO CAMPOS
Interno – VITOR HUGO MIRO COUTO SILVA
Externo à Instituição – NICOLINO TROMPIERI NETO – IPECE

DISCENTE: NATÁLIA DE OLIVEIRA GURJÃO
DATA: 28/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Departamento de Economia Agrícola
TÍTULO: AVANÇOS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

RESUMO:
O Nordeste brasileiro é a região mais carente do País, e sua população depende bastante da produção agrícola, que sofre com diversas dificuldades associadas às condições climáticas agressivas e instáveis, à estrutura fundiária; ao atraso tecnológico; à degradação dos seus recursos naturais que é causada, em grande parte, pela ação antrópica através de práticas agrícolas predatórias e por procedimentos inadequados de limpeza das áreas para os cultivos; à falta ou assistência técnica deficitária; ao sobrepastoreio; dentre outras causas. O presente trabalho tem como objetivo mapear o grau de degradação ambiental dos municípios que compõem os nove estados do Nordeste brasileiro, através da criação do Índice de Degradação Ambiental (IDA). Para a formação do IDA, são utilizados indicadores que abrangem variáveis ecológicas, econômicas e sociais. Os indicadores foram transformados em índices parciais, a fim de padronizar os valores, tornando-os adimensionais. Os pesos utilizados na construção do IDA foram obtidos usando técnicas de programação linear. Os dados utilizados na pesquisa são coletados dos três últimos Censos Agropecuários: 1995/1996; 2006 e 2017 e do PIB per capita dos anos 1999, 2006 e 2017, extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IDA gerado é aferido em percentagem e está contido no intervalo entre zero e cem. Quanto mais próximo de 100% o valor estimado para o IDA, mais degradado encontra-se o município, em contrapartida, quanto menor o percentual do IDA, menos degradado o município está em relação à ponderação dos quatro índices parciais. Busca-se, portanto, avaliar o estágio atual (estático) de todos os municípios do Nordeste, em cada ano da pesquisa, e realizar também a avaliação dinâmica da evolução dos indicadores de degradação ambiental e do IDA. A avaliação dinâmica foi feita realizando testes estatísticos, coeficiente de variação (CV) e estimando-se taxas geométricas discretas de crescimento (TGC) para mensurar a evolução, estagnação ou involução da degradação nos municípios entre os anos de estudo. A pesquisa também construiu métricas de avaliação dos IDA para cada ano, além de subdividi-lo em níveis de degradação: Baixo, Médio, Alto e Muito Alto com base nos limites estabelecidos ancorados no valor esperado e no desvio padrão. Foi realizado testes através da análise de regressão para verificar se há diferenças entre os níveis de degradação dos municípios que compõem o Semiárido do Nordeste, vis a vis aqueles que não fazem parte desse ecossistema. Os resultados mostram um panorama da degradação estática, para os anos de 1995/96, 2006 e 2017, assim como para a evolução dinâmica entre esses três anos e em todos os municípios do Nordeste. Por fim, foi constatado que a degradação ambiental, de modo geral, aumentou na região Nordeste para todos os Estados, apresentando primeiramente uma redução da degradação entre os anos 1995/96 para 2006, seguido por uma piora neste quadro de 2006 a 2017, assim como no período total de 1995/96 para 2017. Ademais, o fato dos municípios estarem inseridos no semiárido impactou positivamente na sua degradação.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – KILMER COELHO CAMPOS
Interno – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Externo à Instituição – NICOLINO TROMPIERI NETO – IPECE

DISCENTE: MÁRCIA MARIA VIEIRA EVANGELISTA

DATA: 28/02/2020

HORA: 14:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO: Determinantes da Mulher Chefe de Família brasileira: análise rural, urbana e regional

RESUMO:
Este trabalho investiga as características da mulher chefe de família do Brasil, áreas rurais e urbanas, assim como as cinco regiões do Brasil, usando como base o ano de 2015 em comparativo ao ano de 2005. Os microdados utilizados são oriundos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Usou-se como metodologia a função de regressão logit. As situações foram analisadas para a variável mulher chefe de família. Os resultados revelam as mudanças ocorridas na estrutura familiar, destacando a mulher como pilar econômico, embora ainda com pouca renda per capita, tornando-se evidente uma nova conjuntura familiar. Foram apontados distintos resultados, dependendo da região do país, mostrando o quão ecléticas podem ser essas mulheres, e como as mudanças sócio econômicas podem alterar as características. Em síntese o trabalho mostra as características socioeconômicas que caracteriza a mulher a se tornar provedora do lar.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição – DANIEL CIRILO SULIANO – IPECE
Interno – 2687575 – EDWARD MARTINS COSTA
Presidente – 1165574 – JOSÉ NEWTON PIRES REIS

Fonte: Programa de Pós-graduação em Economia Rural – Fone: (85) 3366-9716

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