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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias

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Ciências Agrárias e os rumos do desenvolvimento

Data de publicação: 29 de março de 2012. Categoria: Notícias

A Escola de Agronomia do Ceará, hoje Centro de Ciências Agrárias, completa 94 anos, neste 30 de março, com uma agenda de debates que valoriza o imperativo ambiental como referência para uma vida saudável. Trata-se de uma pauta que rejuvenesce a Escola e a coloca no centro de uma das discussões mais candentes do Século XXI.

Há 40 anos, a Universidade Federal do Ceará começou a expandir sua atuação na área das Ciências Agrárias com a abertura de novos cursos que vieram se somar à Escola de Agronomia, fundada em 1918. No início dos anos 1970, foram criados os cursos de graduação em Economia Doméstica e Engenharia de Pesca e, em meados da década, o curso de Tecnologia de Alimentos, depois convertido em Engenharia de Alimentos. Por último, em 2000, surgiu o curso de Zootecnia. Na pós-graduação, foram instalados seis cursos de doutorado e sete de mestrado nas áreas de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Economia Rural, Engenharia Agrícola, Engenharia de Pesca, Fitotecnia, Solos e Nutrição de Plantas e Zootecnia.

Importantes contribuições vêm sendo dadas ao desenvolvimento científico e tecnológico baseadas em estudos nessas áreas. No Nordeste brasileiro, onde os recursos naturais apresentam peculiaridades, as descobertas científicas nesse campo são ainda mais relevantes.

Numa perspectiva global, a previsão de crescimento da população mundial em 34%, até 2050, e a expectativa de crescimento da demanda por alimentos e bioenergia, aumentam ainda mais responsabilidade das Ciências Agrárias de apontar caminhos para a sustentabilidade das gerações do presente e do futuro. Como elevar a produção de alimentos neste período em 70% sem degradar o meio ambiente e a qualidade de vida das famílias? Eis um dos principais dilemas atuais do desenvolvimento.

Produção de alimentos, energias renováveis, meio ambiente e qualidade de vida são elementos cruciais à sobrevivência humana no Século XXI. Não há garantias de que o modelo tradicional de industrialização possa ser repetido nos países em desenvolvimento nem há recursos naturais suficientes para replicar o modelo. Daí a relevância do desenvolvimento rural em bases sustentáveis e a curto prazo

Fonte: Prof. Luiz Antônio Maciel de Paula, Diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFC – (fone: 85 3366 9732)

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